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Souvenirs from the city

As coisas imitam-nos.
Um papel arrastado pelo vento
reproduz os tropeços do homem.
Os ruídos aprendem a falar como nós.
A roupa adquire a nossa forma.

As coisas imitam-nos.
Mas no final
nós imitaremos as coisas.

Roberto Juarroz, in “A Árvore Derrubada Pelos Frutos”,
trad. de Rui Caeiro, Duarte Pereira e Diogo Vaz Pinto, Língua Morta (2018)

 

   

   

   

   

   

   

   

   

   

   

 

Caminhar pela cidade. Colecionar fragmentos no percurso que se vai fazendo. Respigar. Colecionar detritos do dia-a-dia. Guardá-los como souvenirs de algo que se viveu. Devolvê-los ao mundo num novo mapa.

é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, desenvolve o seu trabalho de criação artística de forma profissional desde 2009, sendo co-diretor artístico da Terceira Pessoa (https://terceirapessoa.pt). Iniciou a sua relação com a fotografia em 2014, atividade que tem praticado e aprofundado de forma autodidata.

Número #01
1. Resistência-renúncia-reflexo. Movimento inverso
2. Michigan, acaso Michigan e a ficcionalização do coma
3. Coordenadas: abertura, imprevisibilidade, ilegibilidade, possibilidade, silêncio
4. Azul
5. Souvenirs from the city
6. Que raio de barco atravessa que raio de mar a caminho de que raio de porto?
7. Engolido pelo plástico
8. 6 nuages-trouvés
9. Obiana
10. Rio
11. Santa Eulália
12. 10 estudos sobre Clepsydra
13. Gravitatem miniatur ad extremum nominis (2019)
14. Traduzir a si mesmo. Mil perguntas ao entardecer
15. [Mas, e apesar de não gostar, prefiro ser visto…]
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