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eu visto o que vesti ao manequim

 
 

Cairo, Novembro 2022

 

MAQUININ

Eu visto o que vesti ao manequim
sou poeta que mente o que se sente
e de só fico contente quando visto
aquilo que se ri atrás de mim.

— Manequim do meu amor
como te vejo
todo de cera e sedas emprestadas
em meu desejo sou eu que te manejo
em não, em flor
em tempestade         e nadas.

Salette Tavares, “Maquinin”, Quadrada (1967)

 

 

(Évora, 1984) is an anthropologist and has been working with Cabo Verdean migrant families for the past years. His research is focused on food and its relations with identity, memory, and place/dwelling. He spends most of his time cooking and taking photographs.

Issue #06
1. eu visto o que vesti ao manequim
2. Ernesto Sampaio: A Presciência como Inesgotável «Fonte de Relâmpagos»
3. im ítiri í di timinhi di im pinhi
4. os olhos nas mãos, a cabeça no coração
5. a longevidade do grito
6. aurora rua. otherness. tura tura.
7. trilogia do até amanhã, e assim por diante
8. [Sem a valorização do perigo de perder certezas e a procura do desconforto, não há Leitura Furiosa]
9. Listening and Metamorphosis in the Choreographic Work “Hieronymus Bosch: The Garden of Earthly Delights” (2016): an Interview with Dancer Valeria Galluccio (Compagnie Marie Chouinard)
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